Saudações:

Em homenagem e reverência profunda à minha Mestra de Ordenação e Treinamento, Venerável Shingetsu Coen Osho.
Que seu Corpo-Dharma, seja como um diamante inquebrantável.
Que tenha próspera longevidade e saúde ilimitada.
Que nenhum mal a atinja.
Que todos os seus esforços sejam recompensados.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Curiosidades japonesas.
O inkan chamado popularmente de hanko.
 Um dos hábitos japoneses que mais chama a atenção de quem vai morar no Japão pela primeira vez é a forma de assinar. Nada de canetas e muito menos a perda de tempo com o reconhecimento de firmas. Em vez disso, o carimbo japonês com status de assinatura é item obrigatório para legalizar documentos e contratos.
O inkan chamado popularmente como hanko, tem origem na Mesopotâmia há mais de 5.000 anos
Exige-se o delicado e pequeno objeto na abertura de contas bancárias, em um casamento civil ou para fazer algo simples como a inscrição na academia de ginástica.
É por isso que o hanko é o primeiro item a ser comprado por um forasteiro que vai morar no Japão. Afinal, se não tiver o carimbo, sequer dá para pensar em tirar a carteira de estrangeiro. Fruto da influência chinesa, o hanko é adotado não apenas por pessoas físicas, mas também pelas empresas.
Para os estrangeiros que querem fazer o registro do carimbo, é necessário ir até a prefeitura da cidade onde mora e apresentar o hanko e a carteira de registro de estrangeiro (gaikokujin toorokusho). Esse processo pode demorar alguns dias e a pessoa recebe um certificado chamado Inkan shoomeisho.
Já para os cidadãos, o utensílio costuma ter uma base arredondada com o sobrenome do portador escrito em kanji. Quem não tem descendência oriental ganha uma versão em katakana.
Os estrangeiros costumam usar um único hanko em todas as situações. Os nipônicos utilizam diversos tipos. Eles têm o mitomein, para documentos simples; o ginkoin, para bancos e operações financeiras, e finalmente o jitsuin, que é registrado na prefeitura e funciona como a assinatura de firma reconhecida feita pelos cartórios brasileiros.
De tão comum, o objeto pessoal é vendido até em lojinhas de hyakuen – semelhantes às de 1,99 no Brasil. Mas é preciso tomar cuidado com esses carimbos padronizados. Por exemplo, se o seu sobrenome é Izumi, provavelmente haverá uma dezena idêntica usada por outros homônimos. Para evitar a clonagem, os japoneses são mais precavidos e compram hankos de empresas especializadas.
Alguns modelos mais sofisticados podem até virar objeto de arte a técnica é de tal requinte de traços e de padrões que mal dá para identificar seus kanjis. Dessa forma, evita-se a cópia por terceiros.
A empresa Mitsubishi Empitsu criou um modelo à prova de falsificações com roupagem mais moderna. O lançamento ganhou um corpo metálico e, em volta do sobrenome, linhas que são combinadas infinitamente por um sistema de números. Com essas inovações, ninguém mais precisa manter uma coleção de hankos diferentes em casa para usar de acordo com a ocasião.






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